Pobre borboleta de alma amante,
voou para o Sol e para a Lua,
procurou a ti, beija-flor errante,
implorou uma resposta tua.
Fracas asas que voam no céu,
sumindo nestas nuvens de amor
em meia a tantas doses de fel
procura o perfume de outra flor.
Alça vôo, rápida e valente,
a borboleta perdida em lágrimas,
derramadas a ti, cigano doente,
iludiu estas asas com tua mágica.
Estás perdendo o amor, beija-flor,
enquanto voa esta alma insana,
perdes da borboleta os beijos de amor,
te esqueces que ora o vento engana.
terça-feira, 12 de junho de 2007
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