segunda-feira, 28 de maio de 2007

A Volta do Jardineiro Azul

Vens de novo, velho amante,
dizer palavras de flores,
trazes de volta os amores,
faze-me, de novo, amar errante.

Regando meu jardim morto
estás eterno jardineiro azul
quando dança o vento ao Sul,
envolvendo um galho torto.

Foges medroso, melindroso,
seguindo o vôo da mariposa,
quando chego, borboleta roxa,
deixa-me teu olhar piedoso.

Nenhum comentário: