domingo, 22 de julho de 2007

Versos de um amor imerso

Ontem eu ouvi a canção
Que tocava nos dias claros
Quando seus olhos bebiam
As flores do meu coração.

Eu duvidei do seu amor,
Tentei fugir do meu destino,
Esquecer suas doces rimas,
Transformar paixão em dor.

E meu coração me enganou,
E hoje não consigo esquecer
Do homem que me fez feliz,
Do homem que, sem medo,
me amou.]

E a viver livre me ensinou,
Como um deus de contos raros
Apresentou-me o paraíso divino,
Era o amor que me doou.

E nesses versos incertos,
Nessas rimas soltas e infantis,
Tento dizer-lhe do amor que sinto,
Tento revelar-lhe um amor imerso.

Eu te amo

Eu te amo e quero dizer-te
Só agora descobri e já é tarde.
Mas não me importa, meu amor,
Eu sei que sabes sem mesmo ouvi-lo.

Amo-te tanto, não sabes quanto
E como isso me faz tão feliz.
Amo-te a cada dia mais um pouco,
Amo-te como nunca amei ninguém.

E eu te amo eterna e infinitamente,

sem pedir amor em troca, sem cobrar,
amo a liberdade ímpar de te amar.
Eu te amo aqui, agora, em qualquer lugar.

terça-feira, 17 de julho de 2007

Marcos

Lembrando seu rosto brilhante,
Seus olhos com gosto de amora,
Sua voz rouca de palavras de amor,
Lembro de onde a saudade mora.

Marcos, seu corpo foi embora,
As amoras do seu olhar não vão
Mais olhar meus olhos fracos
E esquentar meu frio coração.

Marcos, os bons morrem jovens,
Foi o corpo, mas ficou a alma
Que me abraça nas noites de tristeza
E deixa a minha quente e calma.

Lembrando seu sorriso de estrela,
Suas mãos macias me chamando,
Seus beijos com gosto de hortelã,
Seu rosto sonhador, me esperando.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Nós

Eu sei o que diriam seus olhos
Se olhassem pros meus, de novo.
Eles diriam raios de Sol e de Lua,
Comendo minha tristeza nua e crua.

Sua boca cantaria todos os sons
De felicidade, amor e piedade.
Ela fecharia a minha em beijos,
Devolveria verdes sorrisos feitos.

E num êxtase profundo e fragrante
Deitaríamos num mangue de paixões.
E sem palavras emitir minha rouca voz,
Reinaria minha única literatura: nós.