sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Deixo-te Agora

Deixo-te agora, meu amor,
para nunca voltar a verte,
nem presentear-te com um destes
poemas baratos, cheios de ardor.

Deixo-te agora, negro beija-flor,
com o coração afogado em lágrimas
e um sorriso leve pela lástima
de cantar a outras bocas meu amor.

Deixo-te agora, agora me vou,
quisera eu ter forças para lutar
por este amor bandido e me jogar
na pele da amante desaforada, que não sou.

Deixo-te agora, não voltes como antes,
deixo-te amando e mergulhada de paixão.
Deixo-te agora chorando, apertado o coração.
Então... não me trate como menos importante.

domingo, 5 de agosto de 2007

Louca Saudade

É a doce saudade que sinto
Quando vejo teu olhar partir
E ir pra longe do meu, pedindo
Que teus olhos voltem para mim.

É essa saudade doente de ti
Que produz os mais finos versos,
Faz bater mais forte meu peito,
Faz descobrir meu amor encoberto.

É por saudade que corro pra ti,
É de saudade que choro por amor,
É sem teus beijos que fico louca,
É meu coração que derrete em dor.

Todas as estrelas do céu

As estrelas são as flores
Dos amantes loucos, apaixonados,
Que sobem nas nuvens a buscar
Presentes caros, ricos e iluminados.

Como são tolos os que amam!
Tentando roubar o coração da amada
Com dádivas divinas dos deuses,
Eterno jardim para almas compradas.

Quantas estrelas de platina recebi,
Quantos amantes a me conquistar!
Como iludi-me ao ver os astros
Pequenos pontos soltos, a brilhar!

O brilho já não mais me encanta,
Ganhei sozinha no céu as estrelas
Apenas por estar contigo e nada mais,
Para te-las, basta amar-te e ve-las.