Quando encontrarem olhos meus
com teus verdes olhos de mel,
esquecerá minha boca o fel
e dormirão meus olhos nos teus.
Quando abrirem os olhos meus,
descerão as estrelas do céu,
arrancando do teu rosto o véu
que cobre estes lindos olhos teus.
Quando se perderem os olhos meus
no desenho do teu rosto de papel,
venceremos os vilões do cordel
com a força dos imortais olhos teus.
Quando pousarem os olhos meus
nos teus beijos jogados ao leo,
instalar-se-á uma longa Babel,
pois roubarei os mágicos olhos teus.
terça-feira, 19 de junho de 2007
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2 comentários:
Que poesia doce!
Encheu-me de esperança!
Parabéns, vi que escreve a partir do que o coração diz!
Bom, acessei seu blog hoje um monte de vezes mesmo e fiquei reparando no seu jeito de escrever, não sei se é intencional a inserção de ritmo aos seus poemas, mas isso lhes atribui uma musicalidade linda!
Novamente parabenizo você!
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