No dia seguinte, branco o céu,
As vozes, os sinos da igreja,
Mudaram de tom, de timbre,
Entoavam hinos de tristeza.
Como formas de Van Gogh
Pairavam as árvores num viver
Tão triste e tão melancólico
Que as flores quiseram morrer.
E a caminhada sem ritmo
E a dor da falta de destino,
Lágrimas apressadas nos olhos
Num chorar quase que repentino.
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
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11 comentários:
não que esse seja o seu poema de que mais gostei, ou o mais cheio de emoção pra mim, mas foi o primeiro a encher meus olhos d'água...
lindo, Rafa...
Perfeito, Rafa, perfeito.
Meus olhos também se enxeram d'água.
Posso tentar fugir, mas os temas do Romantismo, melancolia, tristeza e etc, eles sempre mexem comigo, fazem parte de mim.
E quanto aquele texto das maçãs... É verdade, se aplica muito às nossas últimas conversas, em especial à última. Minha insegurança se deve ao fato de não acreditar na coragem dos homens.
Mas quem sabe um dia, né? A gente sempre volta a acreditar no happy ending.
beijo imeeeeeensoo! ;*
Quantas vezes não quis acordar para não viver o Dia seguinte.
Amável garota que assina como "Vita Brevis", quantas vezes desejei que minha vita fosse mais brevis...
é sempre o amanhã que me mata...
Se puder, leia sim.
É simplesmente perfeito!
Tb tem um filme, mas ainda num vi.
beeeijo! ;*
Tudo pode ser diferente no dia seguinte.
Basta olhar pra onde primeiramente não tem o que se ver.
Belos versos.
x)
-
Brigadão por marcar presença,
espero continuar a visitá-la.
x)
Fiquei curioso pra saber o que aconteceu no dia anterior...
Belíssimo poema!
Bjoo
how, bondade sua.
-
só se eu puder te add também. e aí?
Não sei se é um dia pós fim de caso, pós perda ou as duas coisas. Mas certamente descreve algo que já pessei, pelas duas coisas.
muito bom, muito bom
Un abrazo
esse foi um dos que eu mais gostei esses dias..
ta lindo..
demais.
;*
O homem que te vitimou para esse poema, gaja, merece um chute nos colhões, com todo respeito.
ai que lindo
muito bom bom
voltarei mais vezes
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