Eu iria contigo, sem rumo
Se o destino cruel me soltasse
E deixasse minh’ alma livre
Para voar onde o vento levasse.
Eu iria e levaria nas costas
Umas notas livres do Roberto,
Uns versos soltos de Neruda
E muitos sonhos para ver de perto.
E viveríamos a poesia de viver
E a alegria de cantar a liberdade,
Abençoados pelo Sol que dorme,
Assistindo nossa plena felicidade.
E acreditaríamos mais na amizade
A cada início florido de primavera.
E morreríamos jovens e felizes,
Pois cedo morrem os bons de guerra.
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
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4 comentários:
puxa, justo hoje escrevi um poema que me lembrou Neruda. Ele não tem nada a ver com o Neruda, mas me lembrou o Neruda.
Gostei, pra variar, bastante de seu poema, Rafa...sempre bem lindo e com sentimento!
adoro te ler!
Qualidade ímpar!
Incrivel a facilidade que você tem de escrever poesias. Ver assim, depois de escrito parece tão fácil! E no final das contas, deixa a gente com esperança de, nem tudo está perdido!
Muito bom!!! Está de parabéns!!!
Bom, tentei descrever o blog. Não sei se suas curiosidades estão satisfeitas, mas imagino que o título está bem explicado hehehe
Que belo poema, rapariga!
Tens tino!
Dize-me: pensas tu o quê sobre o amor e pensas tu o quê sobre o ódio?
Sinto-me satisfeito por saber de teu gostar por minha tão desgostosa história, poetisa. Bem, crês ser real minha história? Ou achas tudo invenção?
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