Passa o tempo correndo depressa
levando com ele toda a vida
de risos, beijos, abraços e festas,
abandonando a borboleta arrependida.
Passam as pernas de um bonde
que Drummond capturou em versos.
Fica a menina de coração grande
lamentando sentimentos inversos.
O vento vazio cobre as cidades
com sua melancolia transparente,
tingindo de preto puras verdades
escurecendo a alma da gente.
De olhos fechados, eu e você
somos o mesmo espírito vivendo,
querendo sempre o outro ter
não vimos nosso amor morrendo.
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
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6 comentários:
NUUUUUUUU!
Impressionado como a cada verso você consegue trazer-me uma surpresa linda.
amei este, só pra variar.
Minha poetisa favorita, garota mais talentosa que tem!
Uouuuuu
você se superou rafa!!!
adorei este seu poema, a métrica, o tema
Ficou perfeito!
Bjo
'Jassa'
Apenas o fim dos versos interessa.
O tempo passa a correr, mas devemos correr atrás dele sem parar e não deixá-lo fugir.
Tu és uma rapariga boa de poesia, lembrou-me versos grandes como os de minha doce Florbela.
Não percas a esperança em homens. Não a percas, enquanto houver poetas a cantar o mundo haverá o amor em homens e homens sinceros.
Cuida-te.
Amplexos.
quanta leveza, guria!
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