Nunca soube o momento certo
de me despedir do passado.
Presa às amarras do que se foi
piso o presente com passos de ontem.
Navego rios de dias atrás
mergulho nos mares invisíveis
das cenas que meu mundo
não é mais capaz de abarcar.
Eu bato na porta do ontem
mas não sou convidada a entrar.
Pelas janelas e muros não passo,
está trancado o que não voltará.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
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Um comentário:
Muito bom mesmo
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