Estás distante, como uma estrela
Que brilha forte tentando alcançar
O reflexo nas águas a balançar,
Num rio sujo da capital mineira.
És inalcançável como um sonhar
Que se sonha mal acompanhado
De sonhos nunca realizados,
Sem perspectiva de se realizar.
Vais embora sem o caminho
Que traçamos em cor
De finos traços de amor.
Por que não me levaste contigo?
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Pablo
Eu iria contigo, sem rumo
Se o destino cruel me soltasse
E deixasse minh’ alma livre
Para voar onde o vento levasse.
Eu iria e levaria nas costas
Umas notas livres do Roberto,
Uns versos soltos de Neruda
E muitos sonhos para ver de perto.
E viveríamos a poesia de viver
E a alegria de cantar a liberdade,
Abençoados pelo Sol que dorme,
Assistindo nossa plena felicidade.
E acreditaríamos mais na amizade
A cada início florido de primavera.
E morreríamos jovens e felizes,
Pois cedo morrem os bons de guerra.
Se o destino cruel me soltasse
E deixasse minh’ alma livre
Para voar onde o vento levasse.
Eu iria e levaria nas costas
Umas notas livres do Roberto,
Uns versos soltos de Neruda
E muitos sonhos para ver de perto.
E viveríamos a poesia de viver
E a alegria de cantar a liberdade,
Abençoados pelo Sol que dorme,
Assistindo nossa plena felicidade.
E acreditaríamos mais na amizade
A cada início florido de primavera.
E morreríamos jovens e felizes,
Pois cedo morrem os bons de guerra.
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
Tanto Faz
Passa o tempo correndo depressa
levando com ele toda a vida
de risos, beijos, abraços e festas,
abandonando a borboleta arrependida.
Passam as pernas de um bonde
que Drummond capturou em versos.
Fica a menina de coração grande
lamentando sentimentos inversos.
O vento vazio cobre as cidades
com sua melancolia transparente,
tingindo de preto puras verdades
escurecendo a alma da gente.
De olhos fechados, eu e você
somos o mesmo espírito vivendo,
querendo sempre o outro ter
não vimos nosso amor morrendo.
levando com ele toda a vida
de risos, beijos, abraços e festas,
abandonando a borboleta arrependida.
Passam as pernas de um bonde
que Drummond capturou em versos.
Fica a menina de coração grande
lamentando sentimentos inversos.
O vento vazio cobre as cidades
com sua melancolia transparente,
tingindo de preto puras verdades
escurecendo a alma da gente.
De olhos fechados, eu e você
somos o mesmo espírito vivendo,
querendo sempre o outro ter
não vimos nosso amor morrendo.
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
O Fim
Eu tenho um amor engasgado,
quase morro por senti-lo,
estou perdendo o ar,
vou agora acabar,
é o fim, enfim,
adeus!
quase morro por senti-lo,
estou perdendo o ar,
vou agora acabar,
é o fim, enfim,
adeus!
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